RIO – O imbróglio entre Mariah Carey e a EMI parece estar longe de terminar. Depois do anúncio da gravadora de que demitiu a cantora por causa de suas baixas vendas, os advogados de Mariah Carey afirmaram que vão processar a EMI.
O advogado Marshall Grossman alega que a gravadora rompeu o acordo que previa o uso da palavra “cancelado” para descrever o fim do contrato entre as duas partes.
“É simplesmente deplorável”, disse ele, ao New York Post, em relação à atitude da EMI. “Foi uma violação direta aos termos do acordo, que proibia o uso de qualquer outra declaração por ambas as partes”.
A gravadora anunciou o rompimento usando a palavra “terminated” (concluído, ou terminado), em vez de “cancelado”, em um comunicado feito esta semana. No mesmo comunicado, a EMI admitiu que pagará US$ 28 milhões de indenização à cantora.
A gravadora amargou um prejuízo por causa do fiasco de vendas de “Glitter”, o único CD de Mariah editado pela Virgin Records. Apesar do contrato de US$ 100 milhões, firmado no ano passado, prever a gravação de cinco discos, foi necessário apenas um para que o acordo fosse rompido.
[Obrigada a Lia]