Mariah Carey mira o trono dos Beatles com “Type Dangerous” e nova era independente com a Gamma

A Rainha do Natal está pronta para dominar também o verão. Mariah Carey acaba de lançar “Type Dangerous”, o primeiro single de seu aguardado 16º álbum de estúdio, e inicia uma nova fase da carreira ao lado de Larry Jackson, fundador da startup musical Gamma.

O lançamento marca o início de um projeto ambicioso: conquistar o 20º número 1 da carreira, empatando com os Beatles como os artistas com mais músicas no topo da Billboard Hot 100. E, claro, seguir em busca do 21º. É o equivalente musical ao que LeBron James fez ao ultrapassar o recorde de pontos de Kareem Abdul-Jabbar.

Segundo a Forbes, a ideia nasceu em uma escuta íntima na casa de L.A. Reid, produtor executivo do novo álbum. Quando Carey tocou as músicas inéditas, Jackson ficou maravilhado. Mas Mariah foi direta:

“Eu sei quem você é. Sei o que você já fez. E acho que você é a pessoa certa para me levar a novos patamares.”

A parceria com a Gamma, empresa fundada por Jackson com apoio da Apple, do bilionário Todd Boehly e do estúdio A24, representa uma mudança de paradigma. Pela primeira vez, Mariah se une a uma companhia totalmente independente, fora do sistema das grandes gravadoras.

“O que Larry Jackson está construindo na Gamma vai além da música. É uma mudança cultural”, afirma Mariah.

“Estou empolgada por fazer parte de algo que honra o legado enquanto rompe barreiras. Esse próximo capítulo é sobre tomar posse da minha narrativa e criar livremente, nos meus próprios termos.”

A escolha de anunciar a parceria em junho não foi por acaso: o mês celebra a Black Music Month nos Estados Unidos. E tanto Mariah quanto Jackson enxergam o momento como histórico.

L.A. Reid, que comanda a nova gravadora Mega, vê a mudança como um marco:

“É uma virada de jogo para a Gamma e para Mariah. Uma das nossas maiores estrelas decidiu se unir a uma empresa independente e autônoma. Isso muda tudo.”

“Type Dangerous” já chegou com força: o teaser ultrapassou 6 milhões de visualizações apenas entre Instagram e X, demonstrando a demanda reprimida por um novo projeto de Mariah Carey.

Mas desta vez, ela conta com um diferencial: a tecnologia da Gamma, que permite mais controle sobre os algoritmos de distribuição, com apoio direto da Apple. Carey, que sempre navegou pelo sistema tradicional da indústria fonográfica, agora assume as rédeas.

“Ela sempre fez parte da máquina”, diz Jackson.

“Agora é sobre pendências inacabadas. E sobre independência.”

Enquanto o mundo acompanha seu novo capítulo, Mariah Carey deixa claro que não está apenas revisitando o passado — está construindo o futuro.